Entrevista com E.L. James
Olá meus queridos leitores!!!
Hoje trago para vocês a entrevista que a autora E. L. James deu sobre a adaptação do livro Cinquenta Tons de Cinza para as telonas.
Vamos conferir...
Entertainment Weekly: A adaptação do filme
Fifty Shades of Grey está prester a iniciar as gravações em Vancouver. Como
você se sente com isso?
E.L. James: Estou apavorada. Completamente.
Eu tenho estado apavorada desde o momento em que publiquei o livro. Minha mãe
estava com medo de tudo, e eu também. É uma maneira terrível de crescer. Você
não espera esse tipo de sucesso. Mesmo agora eu sinto um frio na barriga. Minha
única ambição pelos livros era vê-los em livrarias. Isso é grande. E há o fã
clube que é apaixonado; precisamos fazer isso certo por eles.
Você acha que os fãs irão responsabilizar você se eles não
gostarem do filme?
Ah Deus, com certeza eles irão. Eles me culpam por tudo.
Você lê todos os comentários
online?
Não. Isso me assusta. Eu tenho evitado ler a maioria das coisas
por um bom tempo para minha própria auto-preservação,
E você ainda se sente
responsável por eles?
Sim. Especialmente vindo de um lugar de um fã-clube meu. É um
lugar estranho para estar. O que eu realmente gostaria de estar fazendo é
sentar em uma pequena sala escrevendo meu próximo livro. Sinto tanta falta
disso.
Você está escrevendo outro
livro?
Eu tenho escrito outro livro.
Será publicado logo?
Eu não sei.
É sobre o que?
Não vou te contar.
Há sexo nele?
Não. [Pausa] Na verdade, isso não é verdade, mas é de um jeito
diferente que Fifty.
Quando os estúdios conversaram
com você pela primeira vez sobre vender os direitos de Fifty, você não estava
certa que queria vender todos, certo?
Isso é verdade. Eu não sabia se era o certo a se fazer. E então
eu pensei: “Eu estou na meia-idade; quando eu conseguirei outra chance de fazer
um filme Hollywoodiano?” Esse foi o pensamento final: Vamos com ele. Vamos ver
se podemos nos divertir com isso.
Você poderia escolher entre
vários estúdios. Por que a Universal?
Eu senti que o material estava em mãos seguras com a [Universal
Pictures Chairman] Donna Langley. Ela amou os livros, ela entendeu o material,
e ela sabe fazer uma brilhante xícara de chá. A maioria dos americanos não
sabem fazer isso.
Suponho que você queria ter
algum nível de controle sobre o filme?
Não muito. Para mim era apenas não estar completamente de fora
do processo. Eu tenho a aprovação do script. Eu acho que sou uma colaboradora
muito boa. Se você olhar para os autores Suzanne Collins [The Hunger Games];
Stephenie Meyer [Twilight], e J.K. Rowling [Harry Potter], elas estavam
envolvidas nos seus projetos. É a mesma coisa.
Você acha que você e os
diretores geralmente concordam nas coisas?
Nós temos discussões saudáveis entre nós, e está sendo
interessante. A ironia da coisa toda é que meu marido é um roteirista e
costumava aparecer depois de uma reunião no qual os produtores deles estavam
pedindo mudanças, e eu dizia: “Ah, você precisa escrever um livro e então você
não terá ninguém dizendo o que fazer”.
Romances sempre precisam serem
cortados para filmes. É difícil deixar certas coisas?
É um livro muito profundo, e as pessoas não percebem isso porque
o leem muito rápido. Então algumas coisas são cortadas, mas eu entendo
completamente o porquê. Algumas coisas servem na história nos termos
literários, mas não nas telas.
Houve especificas cenas de sexo
que você sentiu que definitivamente deveria estar no filme?
Todos têm suas cenas de sexo preferidas.
Qual é a sua?
Eu não direi.
E a cena no quarto dela com a
gravata, a venda e o vinho branco?
[Sussurros] É a minha preferida também.
Ela continuará no filme?
Você terá que esperar para ver.
Dakota Johnson, que interpreta
Anastasia Steele, foi a primeira a ser contratada. O que você gosta nela?
Ela é uma alma antiga, mas ela é tão doce, e ela tem um bom
senso de humor.
Houve uma grande reação online
quando Charlie Hunnam foi cogitado inicialmente como Christian.
Foram reações misturadas e eu tive que sair do Twitter por
alguns dias. Eu não estava surpresa. As pessoas odeiam mudanças. Eu pensei que
haveria algumas pessoas tristes, independetemente de quem tivessemos
escolhidos. Foi intenso, mas as pessoas o apoiaram.
E então ele saiu.
Foi decepcionante, mas é isso. Eu desejo tudo de bom para ele. E
agora temos Jamie [Dorman], e isso é ótimo. Está sendo interessante com Jamie,
a reação dos fãs têm sido positiva.
Você sabia que ele era chamado
de “The Golden Torso”?
Não, não até ser anunciado. Nós deviamos fazer algumas
brincadeiras sobre isso. Foi tão bom as pessoas não saberem quem era ele. Eu
amei isso.
Você tomou um pouco do calor da
comunidade BDSM para o passado de Christian: que ele se envolve nesse
comportamento sexual só porque ele está machucado. O que você acha disso?
É fascinante. Christian meio que evoluiu na minha frente. Das
três ou quatro pessoas que eu sei que faz esse tipo de coisa [BDSM], um deles
tem um passado muito, muito, muito obscuro. Realmente obscuro. Mas eu entendo
que há pessoas que não precisam de uma infância frustrada para agirem como
Christian.
Sam Taylor-Johnson (Nowhere
Boy), que é mulher, está dirigindo esse filme. Você se importou por ser uma
mulher dirigindo o filme?
Essa é uma questão interessante. Apenas aconteceu de ela ser uma
mulher. Esse é um livro para mulher. Eu escrevi para mim. Eu acho que é ótimo
uma mulher fez o roteiro original da adaptação, que um temos uma chefe de
estúdio. É raro nessa cidade, pelo que eu descobri.
A abordagem de Sam era
diferente das abordagens dos diretores que você conversou?
Eu acho que não. Ela também disse que tem quatro filhos e que
ela tem de ficar longe deles e da maternidade. E eu entendi ela completamente.
Eu pensei: “Sim, eu sei de onde você está vindo”.
Há um império total de Fifty
Shades of Grey agora: vinho, joias, brinquedos sexuais.
Eu queria fazer algumas camisetas e xícaras, mas apenas isso.
Fico retrocedendo em publicidade. Mas eu acredito em tudo que fazemos, eu
realmente gosto e acredito.
É muito para acompanhar. Como
você está se sentindo com tudo isso?
Estou no limite, com toda a franqueza. Saltando fora. Eu já tive
dois anos disso agora. Quando você começa a fazer isso [promover seu trabalho],
você não sabe como lidará com isso. Eu poderia ter sido uma prostituta completa
da fama – todos queriam me entrevistar. Mas isso não me interessa, estar na tv
e tudo mais. Então eu tentei retroceder. Porque francamente, eu sou tímida,
mesmo com as pessoas não acreditando nisso. E eu realmente sinto falta da minha
família… e meu cachorro. Nesses últimos três meses eu fiquei em casa por umas
duas semanas.
Você está pelo menos se
divertindo com o filme?
Ainda estou levando tudo a bordo: “Meu Deus, isso está realmente
acontecendo!” Ainda estou me beliscando.
E ai pessoal o que acharam??? Eu gostei da entrevista e estou ansiosa com a estreia do filme e tenho medo de me decepcionar por causa dessa expectativa, mas vamos esperar 2015 e ver no que vai dar :)
Beijus
Camila Mazzetto
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